quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Egberto Gismonti-Carmo (1977)






Compositor, instrumentista e arranjador fluminense (5/12/1944-). Nascido em Carmo, Egberto Gismonti Amin é um dos maiores compositores brasileiros de música instrumental. Neto e sobrinho de mestres de banda, estuda piano no Rio de Janeiro com Jacques Klein e Aurélio Silveira e aperfeiçoa-se na França. Lá trabalha como regente e arranjador das músicas da cantora Marie Laforêt.

Inicia sua carreira em 1968, quando classificou três músicas num festival da canção. Em 1969 lança o primeiro LP, Egberto Gismonti. No ano seguinte grava na França, Itália e Alemanha. Além de piano, combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos.
Grava vários discos no Brasil e no exterior e faz música paraAmbos estréiam no palco, acompanhando o pai, em maio de 1998. É um dos poucos brasileiros a possuir as matrizes e o direito de comercialização de todos os seus 51 discos, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo. cinema, balé, teatro e televisão. Alguns de seus discos mais conhecidos são Corações Futuristas (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Mágico (1980) e Feixe de Luz (1988).

Em 1997 lança o CD Meeting Point, gravado na Lituânia. Ao mesmo tempo trabalha na composição de músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, a ser encenada em Paris no ano seguinte. Mora no Rio e tem dois filhos: Alexandre, 18 anos, violonista, e Bianca, 17 anos, pianista.

Egberto Gismonti: piano, piano elétrico, viola, violão , sintetizadores

Valdecir: baixo elétrico

Luiz Alvez: baixo acústico

Robertinho: bateria

Nenem: cuíca

Robertinho, Ubiratan: percussão

Mauro Senise: sax soprano








quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PAT METHENY GROUP -SPEAKING OF NOW (2002)



Pat Metheny é, sob vários aspectos, um produto dos novos tempos no jazz. Jovem músico de técnica soberba, adquirida rapidamente, cedo tocou com alguns dos melhores nomes da atualidade, como Gary Burton, Michael Brecker, Jack DeJohnette, Charlie Haden. Planejou sua carreira com sabedoria, trabalhando primeiro com uma gravadora de grande prestígio na música moderna (ECM), depois em uma gravadora de inclinações pop (Geffen) e finalmente com um gigantesco conglomerado de mídia (Warner Bros). Flertou com o jazz-rock, com grande sucesso, e chegou mesmo a ter videoclipes exibidos na rede MTV. Segundo os críticos Richard Cook e Brian Morton, "Metheny tornou-se uma figura-chave na música instrumental dos últimos 20 anos. Já sua estatura como músico de jazz está mais sujeita a discussão"...
Sejamos justos: tal julgamento decorre do fato de que Metheny é um músico que estuda e escreve muito, está aberto a inúmeras influências, e principalmente toca e grava muito. Nesse processo, atira em várias direções, e é inegável que acaba produzindo alguns trabalhos de caráter mais comercial, ainda que agradáveis e perfeitamente bem executadas.
Cabe de tudo o que é território dentro da rodela espelhada batizada de "Speaking of Now". O 40º CD de Pat Metheny vai, musicalmente, das paisagens áridas de feno do Missouri ("As It Is"), Estado onde o guitarrista nasceu, até as savanas africanas ("Another Life"), passando pelo folk irlandês, o flamenco e por muito, mais muito Brasil.
Pat Metheny: acoustic, eletric & synth guitars
Lyle Mays: acoustic piano, keyboards
Steve Rodby: acoustic bass
Richard Bona: vocals, percussion
Cuong Vu: trumpet, vocals
Antonio Sanchez: drums